Governador anuncia toque de recolher no extremo sul para conter contaminação
O pronunciamento aconteceu no início da tarde desta terça-feira (2).

BAHIA.BA - 02/06/2020 - 20:54
Link

Durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais, o governador Rui Costa (PT) celebrou a redução da taxa de contaminação do Coronavírus em todo o estado que passou de 5% para 4,6%. O pronunciamento aconteceu no início da tarde desta terça-feira (2).

Apesar da redução das taxas na Bahia, o petista disse estar preocupado com o crescimento de contaminação do Covid-19 nos municípios de Eunápolis, Nova Viçosa, Itamaraju, Teixeira de Freitas e Senhor do Bonfim que estão na contramão do restante do estado, o que levou o governador a se reunir com os prefeitos dessas regiões momentos antes do seu pronunciamento.

Como resultado da conversa, o governador anunciou que nesta quarta-feira (3), irá publicar um decreto estadual aumentando as restrições no extremo-sul do estado. Segundo Rui, os prefeitos deverão publicar decretos municipais ainda esta semana complementando a medida. “Em algumas cidade iremos adotar o que as pessoas chamam de toque de recolher, como uma tentativa de proteger a população”, afirmou.

Estarão incluídos no decreto estadual os municípios de Itamaraju, Teixeira de Freitas, Nova Viçosa, Mucuri, Prado, Ibirapuã, Vereda, Itanhém, Medeiros Neto, Alcobaça Lajedão, Caravelas, Eunápolis, Porto Seguro, Santa Cruz Cabrália, Itapebi, Belmonte, Itabela e Guaratinga.  

Outra medida anunciada pelo governador é a abertura de mais 20 leitos de UTI, em Teixeira de Freitas, que deve acontecer nesta semana. No entanto, Rui admitiu que não é o suficiente para atender a demanda, sobretudo, se continuar aumentando. “Só para você ter uma ideia, a taxa do estado é de 4,6%, enquanto isso, em Nova Viçosa está 28% e em Teixeira de Freitas está quase 20%”, revela.

Constantemente perguntado durante a entrevista sobre a criação e ampliação de hospitais de campanha no interior do estado, Rui revelou as dificuldades que a Bahia tem enfrentado. “Não adianta ficar fazendo lonas, se não temos equipamentos para colocar dentro delas, se não temos equipe médica para trabalhar lá. […] Então não adianta ficar construindo hospitais campanha.”

MAIS NOTÍCIAS