Toma-lá-dá-cá dos partidos: O golpe de mestre e o fogo amigo
O desenrolar da campanha rumo as eleições municipais do ano que vem lembra até título de filme de ação

Redação/Bahia Dia a Dia - 17/08/2015 - 20:22
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Toma-la-da-cá

O desenrolar da campanha rumo as eleições municipais do ano que vem, lembra até título de filme de ação: O Golpe de Mestre e o Fogo Amigo. Recentemente dois fatos marcaram a cena da política local.

O Golpe de Mestre do PV         

Apresentando em um ato político no último fim de semana, com novo Presidente do Partido Verde (PV). O vereador, Nito dos Móveis, pegou de surpresa, o até então pré-candidato a prefeito nas eleições de 2016, Júnior Cabelinho, que possuía uma carta de princípios na política e brigava por um plano de governo em conjunto.

Nito que sempre teve atuação discreta em relação as questões ambientais e chegou na câmara como suplente no primeiro mandato e atualmente tem cadeira cativa após a sua reeleição.

Nos rumores, dão conta que Nito teve um apoio de um deputado estadual influente na região. Sobre o episódio, o vereador afirma que foi uma defesa do seu mandato que poderia estar ameaçado em 2016, além da falta diálogo com o prefeituravel, Júnior Cabelinho sobre o partido.

Após perder o comando do partido ao qual esteve à frente por cerca de 12 anos, Júnior Cabelinho, afirmou que “Os partidos políticos no Brasil em sua grande maioria são meros legenda de aluguel e não possuem nem critérios e nem princípio”. Junior, promete continuar a sua militância política, porém fora do PV.

O fato deu uma conotação de golpe, mas como dizem no ‘box’, vamos aguardar o próximo round.

Fogo amigo do PDT

Dizem que amigo é coisa para se guardar, mas parece que nem sempre é do lado esquerdo do peito. Assim o grupo político, ligado ao ex-prefeito Osvaldo Caribé, fez com Alex Avancini, tomando o seu PDT.

Avancini, militou pelo partido em Itabela, sendo candidato a prefeito na última eleição municipal, fazendo uma campanha bastante amistosa, demonstrando respeito aos outros grupos e sendo o primeiro a se dispor a apoiar o grupo da esquerda, quando a ‘União’ foi cogitada.

A notícia da perda do PDT, pegou Avancini de surpresa, já que sempre teve um bom relacionamento com Caribé, o que considerava amigo do peito. Como diz o ditado que há males que vem para bem, o episódio pode ter feito acordar o lado político de Avancini, que estava até então nos bastidores.

Alguns especialistas da política, afirmam que a "rasteira"em Avancini, pode ter sido um tiro no pé no grupo da esquerda, visto que Avancini está sem partido e ficando aberto a futuros convites.

Só não se sabe quem vai rir por último no meio deste fogo cruzado entre AMIGOS.

Estamos de olho no poder.

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