A Prefeitura de Itabela, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDESTH) e do setor de Cadastro Único, promoveu nesta terça-feira (16) um mutirão inédito de atendimento para atualização cadastral de Beneficiários de Prestação Continuada (BPC). A ação foi marcada por uma programação especial em alusão ao Setembro Amarelo, mês de conscientização e prevenção ao suicídio.
O objetivo do mutirão foi assegurar que idosos e pessoas com deficiência que recebem o BPC mantenham seus cadastros em dia, evitando a suspensão do benefício. Além do atendimento burocrático, os participantes foram acolhidos com um café da manhã especial, composto por frutas, bolos e uma sopa nutritiva, reforçando o caráter humanizado da iniciativa.
A secretária municipal de Desenvolvimento Social, Vânia Santana, destacou a importância do evento para a proteção social das famílias mais vulneráveis: “O BPC é um direito fundamental para muitos itabelenses. Ao realizarmos esse mutirão, não estamos apenas garantindo que o benefício continue chegando a quem precisa, mas também mostrando que a gestão municipal tem compromisso com o cuidado, o acolhimento e a dignidade dessas pessoas.”
Já a coordenadora do Cadastro Único, Arielle Colares, ressaltou que a ação foi pensada para ir além da simples atualização de dados: “Nosso propósito foi oferecer um espaço de escuta, diálogo e orientação. Unimos o atendimento social a práticas de saúde e bem-estar, porque entendemos que cuidar das pessoas é enxergá-las de forma integral, com atenção não apenas às necessidades materiais, mas também emocionais e de saúde mental.”
Além do recadastramento, o evento contou com apoio de profissionais de saúde, que ofereceram serviços como aferição de pressão arterial, avaliação de saturação e temperatura. Equipes do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) também participaram, com atendimentos de psicólogos e orientações sobre saúde mental, em sintonia com a campanha do Setembro Amarelo.
A iniciativa reforçou que a colaboração entre Cadastro Único e Saúde não é apenas formalidade, mas sim uma estratégia prática para garantir o acesso a direitos e a promoção da dignidade das pessoas mais vulneráveis do município.