Sindicato dos Produtores anuncia a não realização da Festa do Café em 2019
Por meio de uma nota e um vídeo, presidente da entidade informa o motivo “estamos em crise”. 

Redação/BAHIA DIA A DIA - 27/05/2019 - 11:51
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Itabela ficará, neste ano, sem a realização da 13ª edição da Festa do Café, que aconteceria no mês de agosto.  A decisão foi anunciada na manhã desta segunda-feira (27) por meio de uma nota e um vídeo divulgado pelo presidente do Sindicato dos Produtores Rurais, Gilberto Borlini, à classe produtora. 

Por meio do vídeo, o presidente do sindicato esclarece que o cancelamento da festa se dá pela crise enfrentada pelo setor. “Devido às situações que viemos enfrentando, como preços baixos do café, fatores climáticos, economia do Brasil que não está indo bem. Estamos em crise. E com muita responsabilidade de toda a diretoria queremos comunicar que 2019 não teremos a Festa do Café”, diz um trecho do vídeo.

Presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Itabela, Gilberto Borlini. (Foto: Reprodução)

Já por meio da nota oficial, a entidade informa a previsão de realização do evento no próximo ano. “Até 2018, já realizamos doze edições de nosso tradicional e mais importante evento com reconhecimento nacional e internacional. Vamos todos guardar nossas energias e nos concentrar para que em 2020, em data a ser confirmada com a devida antecedência, possamos superar o sucesso alcançado nas edições anteriores da Festa do Café”. 

Esse não será o primeiro ano que o evento é cancelado. Nos anos de 2015 e 2016, a festa também deixou de acontecer pelos mesmos motivos alegados neste ano.  

O sindicato informou que este ano concentrará esforços na qualificação técnica dos produtores, relevantes para a vida do produtor e do segmento rural, em fase de desenvolvimento

A Festa do Café surgiu em 1999, através da inciativa de agentes culturais que buscavam expandir a cultura e melhorar a produtividade do café conilon na região. Após algumas edições, o evento cresceu e saiu do gênero cultural, passando a ter o foco maior nos negócios, tornando-se referência para o setor, considerada pelo sindicato, como um marco do agronegócio do interior.

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