Mesmo sem a confirmação de casos do zika vírus, a preocupação é geral em Itabela, desde que muitas pessoas começaram a apresentar os sintomas da doença, que é transmitida pela picada do mosquito aedes aegypti, o mesmo que causa a dengue e a febre chikungunya. A zika vem assustando até mesmo os profissionais de saúde que lidam diariamente com novos casos.
Em Itabela, bairros como irmã Dulce, Manzolão e Dapézão concentram os maiores casos suspeitos do Vírus. Com o período de chuva, a proliferação do mosquito pode aumentar, assim como os casos suspeitos. Por isso a população tem cobrado da secretaria de saúde mais agentes de endemias nas ruas.
Mesmo com o crescente número de casos suspeitos em Itabela, a secretaria de saúde não tem usado nenhuma ferramenta de divulgação on-line, rádio ou panfleto, faixas e outros, para auxiliar a comunidade na prevenção.
Sobre o Zika Vírus
O diagnóstico do Zika Vírus é feito com base nos sintomas que se resumem a febre, náuseas, dores e manchas pelo corpo que desaparecem em até cinco dias. Em mulheres grávidas, a doença pode levar os recém-nascidos a nascerem com a microcefalia, doença com má-formação do cérebro.
Os exames mais específico s para detectar o vírus só estão disponíveis em centros de referência do Ministério da Saúde, não sendo acessível à população, por isso, muitos casos são considerados suspeitos e não confirmados, pois o ministério da saúde estuda somente casos de complicações e mortes relacionadas ao Zika.
Não há tratamento para o zika. Assim como a dengue, o doente é curado com remédios para dor, febre e hidratação. A principal orientação para evitar a proliferação do mosquito em casa é deixar o quintal sempre limpo, retirando os objetos que facilmente acumulam água da chuva e se tornam um criadouro natural.