Comoção e dor marcam enterro do Garoto Pedrinho, em Eunápolis
Pedrinho morreu no último domingo (9), devido a complicações por uma infecção generalizada. Ele estava internado há mais de um ano em Belo Horizonte.

Redação com informações do G1 - 10/08/2015 - 20:40
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Na tarde desta segunda-feira, (10) aconteceu o sepultamento de Pedro Gomes Oliveira, ’Pedrinho’ de 1 ano, e foi marcado pela dor e comoção de familiares e amigos. ‘Pedrinho’ estava internado há mais de um ano no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) pediátrico, no Hospital Felício Rocho, na capital mineira e morreu no último domingo (9), devido a complicações por uma infecção generalizada. 

Cerca de duas mil pessoas compareceram no velório realizado na Igreja Adventista e deixaram mensagens de solidariedade aos familiares.

A coordenadora da Campanha Salve o Pedrinho, Elísia de Queiroz disse parte do dinheiro arrecadado com a campanha ‘Salve o ‘Pedrinho’ será doado a outras crianças com o mesmo problema do ‘Pedrinho’.

História

Pedrinho nasceu com uma doença que provoca má formação no intestino e precisava fazer um transplante nos Estados Unidos, ao custo de US$ 1 milhão.

Há vinte dias, a Justiça determinou que a União pagasse o tratamento do bebê, uma vez que o procedimento não é realizado no Brasil. Segundo informações do advogado da família do garoto, José Antônio Guimarães Fraga, a família recebeu recentemente do Sistema Único de Saúde (SUS) a confirmação do pagamento da cirurgia, que estava prevista para ser realizada no hospital Jackson Memorial, em Miami.

Ainda segundo ele, os passaportes já haviam sido expedidos, mas a família ainda aguardava a obtenção do visto, a contratação do transporte aéreo e alguns outros trâmites que não foram especificados.

De acordo com a decisão do juiz Miguel Ângelo de Alvarenga Lopes, da 10ª Vara Federal de Minas Gerais, os preparativos burocráticos para a viagem de Pedrinho e sua família deveriam ser cumpridos em até dez dias, a partir da decisão, divulgada em 20 de julho. A Justiça também determinou que as despesas geradas durante o tempo de reabilitação em que a criança e a família estivessem no exterior fossem custeadas pelo governo federal.

Segundo Fraga, nos Estados Unidos, Pedrinho teria que entrar na fila norte-americana de doação, respeitando os critérios de chegada e de compatibilidade com o doador.

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