Glaucoma pode levar à cegueira
Doença é silenciosa e pode se manifestar a partir dos 40 anos de idade

Agência Vilaça/DayHORC - 14/11/2018 - 09:53
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Você já se perguntou como acontece o processo de visão que faz com que você possa ler esse texto? É uma engenharia complexa e delicada. Ela começa na córnea, atravessa todo o globo ocular e chega no mensageiro de luzes e cores da visão: o nervo óptico. É no nervo óptico que as informações são levadas para serem decodificadas e transformadas em imagens. Mas essa engenharia ocular não vai bem na vida de muitos brasileiros que sofrem de glaucoma, uma doença irreversível, lenta e que pode levar à cegueira.

Esse tipo de patologia provoca lesões na retina e no nervo óptico, impedindo a comunicação do olho com o cérebro, como define o médico especialista em glaucoma, Rogério Vidal, do DayHORC, empresa que compõe o Grupo Opty. “A pressão ocular se eleva e vai agredindo e matando células e fibras nervosas, a pessoa vai perdendo o campo de visão e a nitidez lentamente.

O glaucoma é uma doença degenerativa, silenciosa e pode ser hereditária. Ela está associada principalmente à pressão intraocular elevada. “O glaucoma geralmente tem uma evolução lenta e, muitas vezes, por conta da desinformação, o paciente não percebe os sintomas. Além da gravidade da doença, o diagnóstico tardio reduz as chances do paciente estabilizar e preservar a visão. ”

O especialista ainda lembra que, nos casos mais agudos, alguns sintomas podem ser mais evidentes, como dores de cabeça, baixa visão, surgimento de halos coloridos – círculos luminosos – em torno da luz comum e faróis e até vômitos.

Para o diagnóstico da doença, o oftalmologista lembra que é necessário um exame completo. “Na consulta são realizados os exames de pressão ocular, fundo de olho, gonioscopia – que avalia a drenagem do olho, a campimetria computadorizada que mede a percepção do olho, tomografia de coerência óptica e retinografia”, detalhou. Vidal ainda alerta que o uso de colírios sem a devida orientação pode potencializar lesões do nervo óptico.

Glaucoma ainda não tem cura

O tratamento tem como base o controle da pressão ocular, colírios e cirurgia. “A primeira opção cirúrgica, caso não consiga controle da pressão com colírios, é a Laserterapia, depois cirurgia filtrante, chamada Trabeculectomia, até implantes valvulares. O paciente geralmente pode voltar às atividades em uma semana. Temos que ter em mente que somente a prevenção e o diagnóstico precoce permitem preservar a visão nesses pacientes”, frisou.

Segundo levantamento realizado pelo IBGE, cerca de 50 milhões de brasileiros nunca foram ao oftalmologista. E a única maneira de evitar as consequências do glaucoma é realizar exames de rotina.

Se você tem mais de 40 anos, diagnóstico de miopia e histórico familiar de glaucoma, deve se consultar e informar ao oftalmologista.

Sobre o Opty

Anteriormente chamado de Hospital de Olhos do Brasil (HOBrasil), o Grupo Opty nasceu em abril de 2016 a partir da união de médicos oftalmologistas e do fundo de investimento Pátria, dando origem a um negócio pioneiro no setor oftalmológico do Brasil. O grupo aplica um novo modelo de gestão associativa que permite ampliar o poder de negociação, o ganho em escala e o acesso às tecnologias de alto custo, preservando a execução da oftalmologia humanizada e oferecendo tratamentos e serviços de última geração em diferentes regiões do País. No formato, o médico mantém sua participação nas decisões estratégicas, mantendo o foco no exercício da medicina


Atualmente, o Grupo Opty é o maior grupo de oftalmologia da América Latina, agregando oito empresas oftalmológicas, 1400 colaboradores e 400 médicos oftalmologistas. O Instituto de Olhos Freitas (BA), o DayHORC (BA), o Instituto de Olhos Villas (BA), o Hospital Oftalmológico de Brasília, o Grupo INOB (DF), o Hospital de Olhos Santa Luzia (AL), o Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem (SC) e o HCLOE (SP) fazem parte dos associados, resultando em 19 unidades de atendimento.

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