A demissão sumária da diretora de marketing da Vivo, Cris Duclos, estaria relacionada com o desvio de R$ 27 milhões da empresa. O suposto golpe ocorreu por meio de contratos superfaturados com as agências de publicidade (DPZ, Africa, DM9DDB e Young & Rubicam) que cuidavam da conta.
O presidente da Vivo, Amos Genish, teria desconfiado dos desvios quando foi consultado como referência para a compra de um terreno, no valor de R$ 4 milhões, em espécie, no condomínio Quinta da Baroneza, entre Itatiba e Bragança Paulista, no interior de São Paulo.
A compradora, conforme a publicação, era a sua diretora de marketing, que se encontrava em férias. Desconfiado, Amos Genish contratou um analista de riscos e detetive. Todos os contratos geridos por Cris Duclos, com as agências foram auditados.
Diante dos resultados obtidos, na volta das férias, a diretora teve o acesso à empresa bloqueado e se viu obrigada a devolver o notebook e o celular da empresa imediatamente. A demissão é chamada de sumária, por não haver chance de defesa.